domingo, 30 de julho de 2017

“Luz nos meus olhinhos.”


Os rabiscos perdidos entre as cinzas do tempo, a vela ainda queima. A distância me ensinou que saudade é um abraço apertado do lado do avesso. É o que existe em nós que a melhor coisa é matar: saudade.
As horas, os passos e os dias chuvosos banhados de sol, colorindo o céu repleto de amor.
Viajo em meus pensamentos, e em todo o sentimento que eles me trazem e eu adoro. Adoro sua fala mansa quando acorda, de como me faz dormir, do carinho de todo dia mesmo com distâncias, de como o amor é uma coisa viva em nossas vidas. Aprendi tudo isso nesses últimos anos.
Os ritmos mudam,  as melodias sempre conversam entre si e a gente acredita. A gente segue acreditando e sentindo.
Sem rabiscos, poucas lembranças e um mundo de vida pela frente, depois do meu primeiro ano em saturno.
Faltam seis dias para mais um ciclo em minha vida.
Mistura estranha de tempos e o meu amor de sempre.
“Luz nos meus olhinhos”, a música toca...
Nosso caminhar, de mãos dadas, até onde for.