quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

"E quanto rastro de incompreensão eu já deixei..."




Depois de lambuzar da fruta, que era o casulo, a borboleta se estampa na alma. Não adianta explicar o que não se explica. O não explicar... não quer dizer q há um vazio. Em mim, há um completo de alguém... Pra que tanta pressão? Assim...vou...voo,fui! De que adianta falar de passado, presente ou futuro... se tudo é embolado mesmo. O que em mim há.. deixa estar... São muitas músicas. Muitos toques... viro cinza de incenso no ar... assim, desmanchada no vento. Nó engasgado,do disfarce do choro. Mesma maçã,diferente sabor. Eu quero o que deu e ficou, não passa...não passa! Eu quero o mesmo sabor. [ai... aquele sabor. aquele cheiro. doce. leve.... Quando canto, meu gogó sai ... vai pra lua, pro ouvido das pessoas. Danço no ritmo ensinado... caiu boêmia de cabeça. O meu sentir de abandono, passa. A chama cresce mais. As ruas grandes...sem cheiros de bexigas cheias de água ou gelatina... sigo o caminhar das flores. Bem mais que perto, sinto o céu aberto. Quando some, sumo. Pouco importa pra qualquer pessoa, os meus porquês. Se meus olhos procuram no horizonte próximo,o mel ímpar... é por que é! Nunca consegui mudar isso. Nem querendo mudar. E querem saber? Não quero mudar mais! É o mel q me faz doce. Sinto perto. Derrama nas minhas veias. Umedece meu coração. Amacia minha carne. Ilumina minha alma. Coisa... de coisa... coisa. Me acalma. "Me cura de uma loucura qualquer..." Não sei. Quero tudo e não quero nada. Quero de verdade, é acabar com esse fantasma!




O Último Pôr-do-sol

Lenine

Composição: Lenine

A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois.

Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois

Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas

Pois no dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu.


[hoje eu sei que fui embora querendo ficar. foi melhor,foi melhor!]


- Hoje, o Menino volta a me visitar.




4 comentários:

  1. quando eu crescer eu quero escrever como você...

    LindooO!
    ProfundooO!
    PerfeitoO!

    Beijo

    Haialla Souza

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  2. Amiga! lindo1 Imagem linda! perfeita! =D

    E eu vejo que vc ta triste =/ Se colocou não há pq excluir! Texto triste, porém lindoo! Como vc...como a sua essência!

    Te amo!!
    beijoss!!

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  3. axu ki as palavras ki leiu nest poema pod ser tão encrivel i lindu comu cada amanhecer ki com seu sol nus fas saber ki estamus vivus,est pedacinhu d palara nus faz perceber ki estamus vivus para nus adapitar a cada pensamentu i dezeju d pessoas extranhas =ou melhor somus estranhu a prokura d uma identidad nu anonimatu... msn =nene_katlen@hotmail.com

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