quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

esse...,nem eu entendo.

-Demos a meia-volta. Volta e meia entre pausas nos compassos, o tempo corre mais do que o normal. De cá, ouço as palmas. Tudo se move, menos a lua, o sol, a melodia, eu...Os olhares acompanham o azul do céu. Céu que reflete o mar. Mar que brinca de maré. Maré que aparece também depois do Oxum. Oxum-maré as cores,a cobra que forma o 8 ... – tudo é sagrado.

As risadas antigas são as mesmas atuais. Passa o tempo, da vida.

Penso agora sobre as flores... que em minha cabeça agora rimam com amores. As pinturas estão desbotando. O que seria uma obra, virou um borrão. Não existe mais pincéis, tintas, olhares. Nada. As coisas se cumprem. O calor de tudo virou o frio de agora. O calor de amanhã, é o frio de hoje. Temos os A’s nos nomes. As Pausas e os compassos.

Agora estou perdida. Comecei escrevendo pensando uma coisa e agora,já não é o pensar de antes. Deve ser o horário, bebidas, fumaças. Deve ser o início do final de um belo elo. Do nosso ciclo,vida. Da terra ao céu, do verde ao azul, branco ao vermelho, do preto, do nada.Uma ligação dízima.

- Agora vou enxer minha taça de vinho, novamente.

2 comentários:

  1. ...vc falou d coisas q gosta
    q t fazem bem
    escolheu uma a uma como quem escolhe a dedo o vestido q vai usar pra sair e as colocou d um jeito emendado nas linhas do escrito...
    Alice Dias

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  2. À volta desta fogueira
    Aquecem os corações, almas penadas
    À volta desta fogueira ninguém foge
    Todos contam lendas de pessoas encantadas

    Todos rezam, todos pedem
    Que desça o céu à terra
    Todos falam de um anjo
    Que travou uma santa guerra

    Manto de água, mundo verde
    Manhãs de sol posto no céu
    Às vezes a luz perde-se na noite
    À vezes um coração veste um negro véu


    Mágico beijo

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