As pessoas estão andando cada vez mais pra um lado que me afasta. Por não aceitar e também por não entender. Muitos dizem amar mas não cuidam desse amor. Gente, amor não suporta tudo como vemos em contos de fadas, é como uma plantinha, que sendo regada, exposta ao sol no tanto certo, tudo brota lindo e só faz crescer. Agora cheguei num ponto muito forte : o tanto certo. Como saber o quanto é certo? Até o coração se engana.
Distante disso tudo, tenho aprendido, depois de muita dor, a deixar as coisas mais soltas. Assim, muito além de como era antes. Os rios seguem seus cursos, paralelos à vontade, seguem. O vento vem e vai, e eu não ligo. Não ligo e nem escrevo sobre.
Cada acordar é uma lição, nessa terra de dizeres. Será possível que as pessoas não pensam que assim como elas dizem outras também dizem, e que tudo isso vai virando uma bola de neve, de dor, e de muito nada de talvez, algo que cresceria? O problema não está nos signos e sim nas pessoas e por sorte, ou azar, do destino, o mesmo nome.
Já corri demais, esperei também. Agora, não tenho vontade de nada. Peço agô a todo tipo de sentimento e vou vivendo as minhas querências. Gente é complexa mesmo. Agora descobri que não tenho trauma de signos e sim de nome. Olha que loucura? Mas sou gente também. Faço parte dos que pensam e sentem pra poder dizer, e não dos muitos que dizem sem sentir.
Depois de tantas músicas, o silêncio. Melodias e pausas. O sino toca na igreja da esquina. Os carros seguem a avenida, cada um ao seu paradeiro, da mesma forma que os rios vão. Tudo vai. Todos vão. Uma vez uma pessoa muito especial me disse: olha pro lado, logo o rio estará aí. Já olhei tanto. Hoje olho tudo de cima. Sei quem me considera e quem me ama. O resto, amarro numa sacola e boto no lixo. Não existe lugar melhor pra esse tipo de gente, a não ser o lixo mesmo.
E tudo Flui, segue me carregando pra outro lado. Meus olhos só serão vistos por quem merecer.
Nada mais.Sinto muito.
Muito mais. Nada sinto.
Fim.
Nada mais.Sinto muito.
Muito mais. Nada sinto.
Fim.
O problema em não olhar de cima apenas quem te ama, é que fica difícil um novo amor alcançar seus olhos ;)
ResponderExcluirmuito bom =D gostei
ResponderExcluirEu poderia repetir os comentarios acima , pois estes são coerentes , eu poderia buscar palavras mirabolantes pra ser tão encantadora quanto vc quando consegue jogar com as palavras de maneira magistral , no entanto so vejo uma forma para este comentario , o que a boca já n mais diz esta suspenso por coisas que valem demais a pena ou por coisas que não valem nada , contudo o que ecoa das palavras escritas é tudo aquilo que se pode chamar de experiencia , parabens por escrever experimentando e experimentar escrevendo ! Pura vida , Alice
ResponderExcluirExternou num belo texto emoções vulcâncias e a um só tempo suaves e macias.
ResponderExcluirSó não sei se sabemos com precisão quem nos considera e ama.
As palavras... sempre procurando nos traduzir, mas segundo Bilac, isso é muito difícil: Inania verba.
Se eu lesse esse texto por aí sem autoria, ainda assim diria que é teu. Incrível a identidade intransponível que teus textos tem. Tudo sempre muito lindo. Parabéns Amannda.
ResponderExcluirNas minhas andanças pela blogosfera encontrei teu cantinho, lindo demais por sinal, aconchegante...
ResponderExcluirE é claro ..que vou ficar por aqui, curtindo um pouco mais todas essas palavras... parabens pelo cantinho
Beijos no coração e bom fim de semana pra vc...
http://passossilenciosos.blogspot.com