segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fogo, Cores e Sons!

O passado é só o presente que passou. Eu sei que as palavras sempre ficam no presente, quando escritas. Ditas, o vento leva e deixam de existir depois de um tempo, até mesmo na lembrança. Enquanto releio algumas coisas escritas do presente que já passou, me faltou ar de tanta coisa junta e existida em cada letra.
O dia hoje foi estranho. Sabe quando  a cor cinza prevalece por todo canto da cidade? Pois é. Exatamente desse jeito. Tristemente assim. Mistura de dia com noite e é primavera.  Não gosto desse tipo de mistura. Dia é dia e noite é noite.  Nem sempre faz bem misturar as coisas. Seja o que for. Bebidas, pessoas, sentimentos e mais um monte de tudo, que quando só, preenche do tanto certo. Nós sabemos do tanto que é certo.
Sigo meu coração. Ruas particulares. Não é possível que... Dizem o contrário e eu nem ligo. O sorriso, olhar, toque e tempo. Tudo se perde e se acha o tempo todo. Não me preocupo. As cartas me dizem uma coisa. Minha intuição diz as mesmas coisas. Eu espero. Deito-me no chão e acalmo o relógio lembrando dos sons prazerosos.  
Raios solares, raios de chuva e muitos trovões.  Tudo dentro do que faz parte de nós que sou eu.  Sorriu delicadamente ao ver os papéis pegarem fogo.
Fogo, Cores e Sons!

2 comentários:

  1. Amanda,
    que lindo texto!! Sensibilidade, sempre aflorada!! É uma marca sua. Continue a nos brindar com os seus belos textos.

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  2. Lindo, sempre lindo. Mas apesar de lindo, eu preferia que você não tivesse inspiração pra escrevê-lo :/

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