As pedras brutas que não querem ser
lapidadas continuam lindas. Eu acredito que o tempo faz seu trabalho de moldar
do jeito que é pra ser. A fragilidade está em ser o que ela é. Eu sou
apaixonada por elas. Por todo lugar que passo, “cato” uma pedrinha no chão.
Virou vício já. E eu gosto. Gosto de como os rumos se formam com ou sem
distância, gosto de como os pensamentos se cruzam. Gosto de muita coisa,
principalmente de gostar. A pedra exposta ao fogo, terra, água e ar, ao doce
tempo, vai carregar com ela todo o ensinamento de cada força ensinada por Gaya.
Pra vida toda. A sabedoria é a melhor forma de lapidação. Que com o final dessa
palavra “lapidação”, termina com “ÇÃO” de coração. Lembrei disso agora.
Coração... Amor...
A liberdade que é o amar é o bem que se faz o
tempo todo a quem a gente ama. Eu amo. Deixo. Amo e deixo. Deixo e amo. Sem
bolos e nem mãos em massas invisíveis, somente pedras, pedras e pedras. Elas e
suas formosuras. Texturas, cheiros, pesos, cores, pedras. Suaviza a mente, o
corpo e tudo o que existe. O planeta terra, por exemplo, é uma pequena pedra flutuando
no “chão” da nossa galáxia, junto com muitos outros planetas que também são
pedacinhos de pedras. Tá tudo bem. Lembrem-se de que as pedras são lindas e que
o tempo molda com amor uma por uma, como sempre foi e sempre será.
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