quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Boa noite dia...


Sonho não me libertar dos meus sonhos...
Miro o índio no espelho, eu... em frente e verso. Janela e cantador sob medida.
Me escondo dos olhares desconhecidos do agora. Apago as luzes de frente. Acendo o brilho do olhar guardado. Não sei explicar.... só sei... que sinto iluminar cada passo secreto de marte.
Ligo o rádio a pilha... as canções tocam... é o toque da lembrança...da saudade.
Penso que não existe distancia de alma para alma. Se perdura existe. Respeito.
Vou perambulando nas ruas internas... sem saber onde errei...
Seu nome está comigo. Guardado.
Fotografia de um jeito só meu... seu ,meu , jeito.
A ave ainda voa... vem, voa... infinitamente dentro.
Gosto do jeito discreto.
Olho pro horizonte... mais uma tarde se passou.
O por -do-sol, lindo... dando boa noite ao dia!
O que habitado está, em mim...é sagrado!

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