segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

nunca é tarde...


Não sei o que sinto, nem sei se dá pra escrever. Acho que o tanto se transformou no nada... mistura do tudo. Tolices? talvez... talvez tanta coisa. Sinto desprender. Parece q a cabeça ta no lugar e o corpo de perna pro ar. Coisa estranha. Tudo é estranho. O gole do próximo copo q leva a um pensamento. O canto dos pássaros,eu de canto. A risada. O reencontro na mesma cidade colorida. Me surpreendo com atitudes, dizeres... sim,desculpo. De alma e peito aberto pra aproximação. Não tenho mais medo. Não sei se tive até o próprio nada. O tempo passou... passa. Ontem,era...Hoje... Não tenha medo. Tive. Não tenho. Crianças, não são apenas crianças... é.. muita coisa mudou. Mudamos. Sim, as verdadeiras tolices...vamos apagar. Nunca é tarde pra um recomeço. Concordo. Lembro... cai uma lágrima agora. Sabe... continuo a mesma menina levada de sempre. Capaz de atravessar uma cidade numa moto, de madrugada... só pra ver pessoas especiais. Ver o mesmo brilho no olhar de um ano atrás. O mesmo sorriso... dessa vez, sem espinhos no pé. Sabe... senti borboletas nos estômago. De longe o caminhado... tudo expressado no toque das mãos. O tempo parou em 20 minutos. Sou capaz também...de.. de tanta coisa. Se em 20 minutos o tempo parou pra mim, por que não ganhar os “12 anos perdidos”?
Ta tudo bem. Vamos tocar um sino, fazer um samba... o tempo vai parar pra ouvir. Escrevo na areia...em cada canto da cidade. Converso a Lua. Eh... talvez me vire na metade. Mais q besteira... vamos fazer um zum zum zum.
Agora só ouço a chuva. Já é quase de manhã... é madrugada. Vou tentar dormir! o Sol já mergulhou no mar para dormir. Daqui a pouco, aparece... com seu vai e vem de todo dia. Oh, o sol é a onda do dia. vem pra Lua descansar. Eu preciso descansar. Sonho!

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