segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
'Mas toda paz é tão certa, quanto a alegria de saber lidar com a solidão.' ♪♫
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Mistura de Lembranças.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Mais Um Gole.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Ela e Eu.
Sentada numa esteira, vê a lua andando no vento. Não havia núvens no céu. Ela tava de vermelho e preto em plena segunda-feira. Às vezes, dava cada pulo, que parecia alcançar as estrelas. Voava. Ela, ali parada, admirando cada gesto, cada segundo de cada passo e olhar. Tudo muito lindo.
Cabelos ao vento, o coração guardando as melodias da verdade e os olhos misteriosos escondidos. Ela é e sempre foi assim. Brinca de esconder algumas coisas. Ninguém sabe, mas eu já descobri muitas coisas. E algumas pessoas, estranhamente, também. Falo de um pensar de uma música, e a outra pessoa que não é ela nem eu, começa a cantar. É tão instigante isso tudo. Nós achamos. É o conversar de olhos. Nós amamos os olhares e o que eles dizem. Ela acha mais engraçado do que eu, quando o olhar contradiz o que a boca fala. O de dentro entende mais, por isso ela solta gargalhadas, que às vezes, eu não entendo mas me melhora.
A deixo só e de longe, a observo. Ela nunca me deixou só, mas prefere ficar só. Amamos velas, músicas, vinhos e pessoas de sentimentos de verdade. Ela e eu, misturamos alma e coração. É tão gostoso de se sentir...
O olhar sutil da lua, os sentimentos guardados, a chuva, os óculos em todas as horas e um sorriso de canto de boca. Agora ela e eu estamos vendo fumaças de incenso e seu bailado no vento. Já é dia, vamos dormir com a lembrança daquele sorriso da lua, da vida. Sem distância, tudo em nosso peito. Dela e meu. Nosso relicário secreto. Nos Deitamos. Ela, Eu... Ah! Sem despedidas, por favor. Estamos sempre juntas num só corpo.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
A chama me chama.
Eu não quero luz nem dia. Quero essa vela do agora. Essa que faz um círculo no teto. Que ilumina os olhares. Só ela. Nada distante, nada. Tudo perto de mim, da noite. Tudo perto e quente, o que é mais importante. A sombra me faz pensar. As músicas... Ah as músicas. Sempre elas. Risadas, fumaças de incenso, tudo.
Mergulhei tanto hoje. Foi, mergulhei nos meus sonhos, enquanto estava com a cabeça debaixo da água da piscina. Dois mergulhos profundos. Lembrei que não posso... Tentei acreditar no que sentia e agora percebo que não posso, não pode. O que pode? – passa um vento com cheiro de nada agora- . Tudo lá do alto, lá onde tinha uma nuvem que chovia. Não consegui distinguir a chuva de fora e a chuva de dentro. Lembrei de novo que... apenas lembrei. Voltei pra vela, para aquela noite, aqueles vinhos e aquelas pessoas. Sinto a música “Maravida” de Gonzaguina por inteiro. É, senhores, tenho sentido o inteiro das coisas mesmo. De um sorriso, de um desdém, de um carinho, olhar ... tanta coisa. Tenho preferido os bichos. A sinceridade deles e mais nada. Ah, claro... e aquela farofa de soja! Estou sendo “presa” pelo estômago. Sim, pode soltar –aquela- gargalhada-gostosa, foi o que acabei de fazer. Depois desses mergulhos, nada como um bom canto de qualquer lugar para ficar. Eu amo um canto. Como disse uma vez em um texto meu, “ ...no canto com os cantos dos pássaros”. Fico impressionada como posso recriar tudo do mesmo jeitinho que foi. Acabo de fechar os olhos e ouço “relicário” de novo. É um de novo tão doce. Um timbre tão macio, tão carinhoso... outras horas, “firino” e delicado .
O que acontece agora, é que não tenho idéia mais de nada sobre algumas vontades, por conta dos mergulhos e das chuvas. É tudo sentimento, ao mesmo tempo saudade. Eu sei que ta tudo misturado aqui. Foi à música. Essa música que escuto agora. “ Pois É” de Los Hermanos. Vou dormir ao som dela e deixando bem claro que o claro da luz, só o amarelado das velas.
- sem conversas, segredos nem tempo. Guardo tudo junto com o meu silêncio e sumo.
domingo, 5 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
- Sentimento do agora.
Faço planos que vivem fugindo pelos meus dedos. É, assim feito energia. Voa e para nos ouvidos das pessoas. É amor, essência, carinho e tudo mais que existe guardado dentro de mim. Dentre as estantes, os acordes equalizados, o mundo inteiro vira um sorriso eterno. Tudo é música, é tempo. Passa sem passar. No depois, o correr das horas que aprecia ter parado , esquisitamente voou. É sempre assim quando faço ou fazemos algo que gostamos, que me/ nos deixa em paz. Com muita luz, pouca, ou muito pouca. Eu não sei de nada. Só sei que sinto tudo. O sentir é a melhor forma de saber alguma coisa, mesmo que inconscientemente.
Quero dormir cedo, mas o tempo parece esticar. Nada de sono. É a vontade de o outro dia chegar logo. Quando chega, voa. As músicas vão tocando. Vou seguindo cada compasso delas, tentando sincronizar no meu descompassado coração. Eu não quero saber as horas. Minha mente cria, assim... vamos cantando e imitando os pássaros junto com o orvalho da manhã. O dedilhado nas cordas, me deixa sem saber como continuar esse escrito. São tantas luas, a distância da estrela, o que guardo comigo, e uma linda foto na minha carteira. Não ouso dizer o isso da vida. O espelho me mostra o avesso. –Me deu vontade de comer um pão de queijo agora. Uma saudade só minha. – a música continua... número 1,2,3 e serão tantas ainda... Eu cuido. Termino indo dormir ouvindo: -Mundo Inteiro - Se Enamora – Relicário - Trem das Cores – Uma mensagem de Amor.
– Um Beijo, Céu, Estrela, Lua!
Adomerço.
* A foto de Marley tocando violão.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
“ A menina que roubava as estrelas.”
Meus textos não passam de rabiscos. Coisas que saem assim, voando por aí. Vou me perdendo nas palavras e nas intenções. É que fica muito difícil de conduzir o que não é palpável que sai explodindo por aí, pelas esquinas da vida. Me lembro de uma música agora, Na Esquina da banda Dellas Frias -“ eu parei pensei não sei... “-. Não sei. Engraçado como cada música me leva a cada cena ligada em outra música. Penso agora em Argila do Carlinhos Brown - Ê zuzuê.
Ê zum, zum, zum -. Vou mergulhando em cada imagem. Crio velas, vinhos, mar, e mais um monte de coisa, que aos meus olhos são especiais. Tem vezes que nada adianta. Não adianta nada. Existem sempre mistérios, abandonos, dores, paixões, borboletas, sol, céu ... – tanta coisa. Nunca sei por onde ir. Tenho vodka e não tenho vinho. Nem cigarro. Não quero nada disso agora. – mordo uma maçã para aliviar esse pigarro. Minha cabeça pesa de tantos segredos meus. Invento meus dias inteiros e a noite...- ah, à noite! Sedenta. Melhor hora de se viver. Se é que existe alguma hora boa para isso.
Viver pesa de vez em quando, sabia? Da mesma forma que os dias se alongam. As Noites diminuem. É tudo junto e misturado.
Não vou falar de dor. Nem quero. Choro, se n durmo, no amanhecer do dia. É lindo! O Samba cura. Pensando nisso, outra música me vem na cabeça. Déjà vu de Rita Ribeiro. A lágrima cai descompassada. –Eu não estou triste. Sabe aquela lágrima da lembrança? É o tempo. Ela canta “deixa ver eu a ti, apreço com você, que parece eu, há muito tempo.” – Penso na chama da vela agora. E em tudo o que crio e vou criando por cima. Confesso que meu mundo é bem complexo, o que não é novidade. Mas o Sol escurece lindamente, tudo vira ao avesso. São sonhos doces, senhores. – estou realmente emocionada. Já não sei por onde ir. As esquinas ficaram longas. Tudo perdido e achado no mistério que é viver. Vou dormir com o meu silêncio. – Um Beijo! Termino ao som de “Lua Branca – Chiquinha Gonzaga”, o resto é “Saudade –Maria Bethânia e Lenine”!
- esse desenho foi um presente de uma grande amiga. Segundo ela,essa menina sou eu.rs.. desenho de título do texto.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Um Lá Maior.
Meus passos seguem as gotas da chuva. Vou de encontro a elas,às vezes, subindo essas ladeiras estreitas que a vida me carrega.O vento sopra frio. Meus cabelos dançam, meus braços esquentados pelo calor de dentro, sigo sem medo.Não tem nada a ser explicado. Vou cambaleando, pulando nas poças, rodando o mundo inteiro várias vezes por segundos. Me surpreendo de como tudo me invade. Uma ponta ta aqui guardadinha, a outra também. Vejo meu dia raiar pela janela que pisca de cor laranja. Antes, no nosso antes, eu não percebia nem sentia como esse antes de agora. Os números se misturam, sou 8, 7; sou 7,8. As músicas e na nossa vida, na parte que é minha e na nossa parte que vive em mim. De Outubro até Agosto... são tantos gostos. Boto a água no fogo, você côa o café. O tempo passa e nada passa. Brincadeiras sérias que são guardadas nesse cantinho que esquenta cada vez mais, independente de distância-tempo. Quando pergunto, às vezes, me pego respondendo. É uma sintonia tão grande... tão singular nesse plural.Sá! Sapeca. Tudo dentro. Somos uma só de mim, de você. “Meu colega falou comigo: -gata, você gosta de carlton ? – Não muito, gato. Minha preferência é LA. – óia, muderna! – respondi com o meu sorriso.” E assim as horas passam, o dia quase amanhece, e eu... Eu vou rodar o mundo inteiro de novo, pelo menos umas 87678 vezes, antes de dormir.Sinto borboletas. Me basta.
Tempo.