sexta-feira, 14 de outubro de 2011

"Você não fica, você não marca. Eu sei que fico, em você, eu sei que marco você. Marco fundo."

 Pensando em olhares, caras e bocas, fico contente em saber que nunca precisei voltar pra lugar nenhum, pois nunca deixei de existir no mesmo lugar. Espaço e Pessoa. Tudo junto mesmo. Sonhos acordados são bem saborosos e eu até os prefiro. Dormindo, sonhos, a depender, são apenas sonhos. Eu nem ligo também. Só acho que tudo que é simples é mais verdadeiro, bonito e gostoso. É mais humano. Uma conquista vale mais do que qualquer trabalho feito. Desde que o trabalho feito seja uma conquista, uma formação, um diploma, vale a pena. Sem penas. Apenas liga o ventilador e toma um copo com água. Refrescar para continuar sonhando.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fogo, Cores e Sons!

O passado é só o presente que passou. Eu sei que as palavras sempre ficam no presente, quando escritas. Ditas, o vento leva e deixam de existir depois de um tempo, até mesmo na lembrança. Enquanto releio algumas coisas escritas do presente que já passou, me faltou ar de tanta coisa junta e existida em cada letra.
O dia hoje foi estranho. Sabe quando  a cor cinza prevalece por todo canto da cidade? Pois é. Exatamente desse jeito. Tristemente assim. Mistura de dia com noite e é primavera.  Não gosto desse tipo de mistura. Dia é dia e noite é noite.  Nem sempre faz bem misturar as coisas. Seja o que for. Bebidas, pessoas, sentimentos e mais um monte de tudo, que quando só, preenche do tanto certo. Nós sabemos do tanto que é certo.
Sigo meu coração. Ruas particulares. Não é possível que... Dizem o contrário e eu nem ligo. O sorriso, olhar, toque e tempo. Tudo se perde e se acha o tempo todo. Não me preocupo. As cartas me dizem uma coisa. Minha intuição diz as mesmas coisas. Eu espero. Deito-me no chão e acalmo o relógio lembrando dos sons prazerosos.  
Raios solares, raios de chuva e muitos trovões.  Tudo dentro do que faz parte de nós que sou eu.  Sorriu delicadamente ao ver os papéis pegarem fogo.
Fogo, Cores e Sons!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

-1309-



As sombras feitas pelo contraste do rei sol com as peles, viram almas no chão de pedras. Eu que amo almas e pedras, vejo meus olhos brilharem em segredo. O gingado do samba de vestido. Mistura boa de preto e vermelho.  Cores na piscina transparente enfeitam as janelas de quem vê de cima pra baixo. Estrela no céu e em todos os lados que são meus. O laço, as mãos, as pernas e mais silêncio. Cada mergulho uma gargalhada. Cada gargalhada um olhar e um sentimento escondido. Nado na lua cheia e descanso na areia que me leva pro mar novamente. Prefiro não tocar nesse assunto de barco, mar e caminhos. É grande e cabe tudo aqui dentro. De mãos dadas o sono guarda e a foto grita.

segunda-feira, 18 de julho de 2011


Nem o tempo entende o próprio tempo, veja lá eu. O vento bate com um humor, balançando as estruturas de toda e qualquer esquina, encruzilhada ou seja lá o que for. Sacode as palmeiras com um único som. Tic-Tac.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ainda posso sambar.


As pessoas estão andando cada vez mais pra um lado que me afasta. Por não aceitar e também por não entender. Muitos dizem amar mas não cuidam desse amor. Gente, amor não suporta tudo como vemos em contos de fadas, é como uma plantinha, que sendo regada, exposta ao sol no tanto certo, tudo brota lindo e só faz crescer. Agora cheguei num ponto muito forte : o tanto certo. Como saber o quanto é certo? Até o coração se engana.
Distante disso tudo, tenho aprendido, depois de muita dor, a deixar as coisas mais soltas. Assim, muito além de como era antes. Os rios seguem seus cursos, paralelos à vontade, seguem. O vento vem e vai, e eu não ligo. Não ligo e nem escrevo sobre.
Cada acordar é uma lição, nessa terra de dizeres. Será possível que as pessoas não pensam que assim como elas dizem outras também dizem, e que tudo isso vai virando uma bola de neve, de dor, e de muito nada de talvez, algo que cresceria? O problema não está nos signos e sim nas pessoas e por sorte, ou azar, do destino, o mesmo nome.
Já corri demais, esperei também. Agora, não tenho vontade de nada. Peço agô a todo tipo de sentimento e vou vivendo as minhas querências. Gente é complexa mesmo. Agora descobri que não tenho trauma de signos e sim de nome. Olha que loucura? Mas sou gente também. Faço parte dos que pensam e sentem pra poder dizer, e não dos muitos que dizem sem sentir.
Depois de tantas músicas, o silêncio. Melodias e pausas. O sino toca na igreja da esquina. Os carros seguem a avenida, cada um ao seu paradeiro, da mesma forma que os rios vão. Tudo vai. Todos vão. Uma vez uma pessoa muito especial me disse: olha pro lado, logo o rio estará aí. Já olhei tanto. Hoje olho tudo de cima. Sei quem me considera e quem me ama. O resto, amarro numa sacola e boto no lixo. Não existe lugar melhor pra esse tipo de gente, a não ser o lixo mesmo.
E tudo Flui, segue me carregando pra outro lado. Meus olhos só serão vistos por quem merecer.
Nada mais.Sinto muito.
Muito mais. Nada sinto.
Fim.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Vida no Olhar.

Tens um olhar na imensidão do horizonte,
tens um sorriso que comanda outros sorrisos,
tens um saber que é invejado por muitos,
tens sentimentos incomparáveis.

A vida é como uma maré,
o nosso amigo vento que comanda,
as nossas lindas luas que as influenciam.
Hoje alta,amanhã baixa...
é assim, como o primeiro raiar do sol,
e a primeira estrela a aparecer no céu.

Temos nessa imensidão que é a vida,
Estrelas cadentes,que passam sem deixar rastros,
Estrelas que ao aparecerem no céu, brilham na nossa alma.

Temos amigos que admiram nossos velhos vícios,
vícios esses de sonhar transformando-os em uma simples rima de poema.

É assim que construímos nossos sonhos,
mergulhando em pensamentos do passado.
Nada nos faz voltar atrás.

As lágrimas rolarão no rosto,
como remédio para o sufoco.
Saudades sim, sentimos estando longe ou perto,
o que importa é que tens um brilho marcante,
Digno de aplausos e sorrisos pelo resto da eternidade.



[ Escrevi essa poesia, senhores, dia 10/03/05. Relendo alguns escritos no recanto das letras, me emocionei ao ler este,  se encaixa no passado e no presente.]